Estão abertas as inscrições para o III Festival de Teatro Adolescente “Vamos que Venimos Brasil” - a versão brasileira do festival criado na Argentina, que visa promover um encontro para o protagonismo jovem por meio do teatro e incentivar o teatro adolescente do país.
O Festival de Teatro Adolescente “Vamos que Venimos Brasil”, que anualmente é realizado na cidade de Santo André (SP), neste ano foi adaptado para o formato virtual em razão da pandemia da COVID-19. Com isso, ampliou seu alcance abrindo a possibilidade de artistas do Brasil inteiro participarem e se integrarem a essa rede de fortalecimento das artes cênicas nacionais e latino-americanas.
Além disso, exclusivamente nesta edição, a comissão organizadora optou por estender a participação às pessoas com idade entre treze e vinte anos (e não até dezenove anos como nas edições anteriores), considerando os processos artísticos que foram interrompidos pela pandemia e só recentemente foram retomados.
Podem participar solos de artistas adolescentes, coletivos e grupos teatrais com no mínimo 70% de integrantes com essa faixa etária, completos até o momento da realização do festival, que acontecerá de 16 a 26 de setembro de 2021, vinculados a escolas regulares, oficinas, pequenos cursos ou até provenientes de grupos e processos independentes de teatro jovem.
Além da modalidade “obra completa”, é possível inscrever trabalhos artísticos que ainda estão em processo. Uma forma encontrada pela organização do festival de valorizar cada etapa da formação artística e da criação como um todo.
O III Festival de Teatro Adolescente Vamos que Venimos Brasil tem como temática central a celebração do centenário do educador e filósofo brasileiro Paulo Freire. A curadoria de toda a programação será pautada na abordagem das pedagogias democráticas.
Além de espetáculos, haverá oficinas, painéis de intercâmbio e encontros com artistas e pesquisadores, pautados pelo tema desta edição. Como aconteceu em 2019, cujo o tema “Direitos Humanos” deu o teor da programação que refletiu sobre gênero, raça, diversidade, além de encontros com Regina Novaes, que estuda cultura e juventude na luta pelos direitos humanos, o grupo Carcaças de Poéticas Negras, abordando teatro e negritude, e o novíssimo Edgar, artista que une música e performatividade.
Não há restrições quanto ao gênero e temática e não é necessário que o trabalho artístico tenha sido estreado.
A duração das obras finalizadas e a apresentação dos trabalhos em processo não poderá ser inferior a quinze minutos e o grupo ou artista individual deverão ser residentes no território brasileiro.