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20 de abril de 2021

Conexões Literárias ressalta a importância do contador de histórias


Com a proposta de uma conversa descontraída sobre o universo literário, o Conexões Literárias de abril, realizado pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), em parceria com a Secult/Fundarpe, traz o tema Os agentes, os leitores e as palavras. A ideia é conversar sobre a importância do contador de histórias como incentivador do gosto de ler, o que leva ao exercício da cidadania, fortalecimento da autoestima e construção da identidade cultural. Participam do bate-papo o músico, poeta, escritor e contador de histórias, Alexandre Revoredo; a formadora e também mediadora Carmem Lúcia Bandeira; e a escritora e integrante do Conselho Editorial da Cepe Maria Alice Amorim; e o educador social e mediador de leitura da Biblioteca Comunitária de Comportas, em Jaboatão dos Guararapes, Muriel Prado. O evento, que acontece dia 20 de abril, às 19h, em live nos canais da Cepe Editora e da Secult/Fundarpe, será mediado pelo coordenador de literatura da Secult, Roberto Azoubel. 


Autor do livro infantil Dianimal (2018, Cepe Editora), Alexandre Revoredo diz que começou a contar histórias quando lançou seu livro. “Comecei a circular e criar histórias sobre o livro, unindo a música com a poesia”, diz o escritor, que hoje também ensina musicalização infantil em sala de aula. Para Alexandre, um bom contador ou mediador de leitura é aquele que consegue trazer o leitor para dentro da história, sem esquecer sua responsabilidade social. “Muita gente chega e diz que não gostava de literatura, mas se interessa por aquela história contada oralmente. Há pessoas que colocam a literatura  em um pedestal onde não conseguem chegar, não se sentem fazendo parte daquele universo. Mas a literatura são as nossas histórias. Poucas coisas que foram escritas não são representação do real ou metáfora da realidade”, declara o escritor, emendando que atualmente é a realidade que está superando a ficção, tamanha a quantidade de coisas absurdas que estão acontecendo. “Vivemos em um mundo alienado e conseguimos, através da literatura, propor reflexões”, pontua.


Segundo Maria Alice, mediadores de leitura “são pontos de luz. As atividades de leitura, a circulação de livros, o estímulo a frequentar bibliotecas, tudo é exercício de cidadania, do direito à autoestima, da defesa das identidades culturais. Os mediadores de leitura emprestam a própria voz a poetas, personagens, narradores, autores. São protagonistas na democratização da leitura e do acesso aos livros. É uma ação estruturante de amor às bibliotecas e de transformação”, conceitua a escritora. Ela participou do projeto A gente da palavra (2011), da Secult/PE, que capacitou jovens de comunidades carentes de vários municípios do Estado para se tornarem mediadores. O projeto teve apoio da Cepe.


Também integrante do projeto da Secult/PE e mediadora de leitura, Carmem Lúcia Bandeira enxerga os mediadores de leitura como “herdeiros atuais, naturais e legítimos de Paulo Freire. Eles emergiram na maior parte dos estados do Brasil, como alma do movimento das bibliotecas comunitárias e estão muito ligados à luta pelas bibliotecas por entenderem que esses equipamentos são essenciais para a democratização da leitura, para o êxito de uma política pública de leitura”, declara Carmem, que atua como formadora do Centro de Estudos em Educação e Linguagem da UFPE. 


“A literatura ajuda na formação do sujeito crítico na nossa sociedade”, resume o educador social e mediador de leitura da Biblioteca Comunitária de Comportas - Heleno Veríssimo, em Jaboatão dos Guararapes, Muriel Prado. Ele foi um dos capacitados no projeto Amigos da palavra. “Aprendi a importância da entonação de voz, da apresentação das ilustrações de um livro, da capa, da leitura pausada”, conta.




Serviço:

Conexões Literárias - Os agentes, os leitores e as palavras
Quando: 20 de abril, às 19h, nos canais da Cepe (bit.ly/canalcepe) e da Secult-PE (youtube.com/SecultPE) no Youtube
Participantes: Alexandre Revoredo, Maria Alice Amorim, Carmem Lúcia Bandeira, Roberto Azoubel, Muriel Prado 

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